domingo, 8 de fevereiro de 2009

Domingo - aquele dia de merda que não faz falta a ninguém

Já desde miúdo que não gosto do domingo, lá tinha eu que deixar de ver os desenhos animados porque a minha mãe obrigava-me a ir à missa às 11 da manhã, era o maior tédio. Depois tinha que andar vestido com a dita "roupa do domingo", lá tinha um gajo que andar todo limpo, logo não podia andar a jogar à bola e aos índios, senão cagava a roupa toda e disso resultava logo um valente raspanete.

Nesta altura da vida o domingo continua a ser um dia dispensável. Como a noite de sábado é sempre aquela estragação, tudo se vai reflectir no dia seguinte. Acordar à uma da tarde com uma valente dor de cabeça e ir logo almoçar o mítico prato de todas as famílias, o cozido à portuguesa. Passa-se o dia e o cérebro nunca passa dos 20% de actividade (nem imaginam o esforço mental que vai aqui nesta cabeça!!). Andar na estrada então nem se fala, só se vê "condutores de domingo", aquela gente que anda em fiat uno cheio de cobertores nos bancos e com cães de plástico a abanar a cabeça, só apetece empurrá-los pra fora da estrada devido à velocidade que andam na estrada.

Vou ter que deixar a escrita para depois porque ocorreu-me uma grande vontade de ir ao café!

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